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Imagem  —  Publicado: abril 3, 2014 em Uncategorized

Mais um…

Publicado: novembro 11, 2012 em Sem-categoria

É a história do meu pai, dos meus tios, e de tantas outras pessoas. Gaúchos que saem do interior, muitos ainda jovens recém casados, em busca de oportunidades na região metropolitana de Porto Alegre.

Todos passaram a vida trabalhando honestamente. O objetivo sempre foi dar aos filhos uma vida melhor do que a que tiveram. Mais educação, mais oportunidades.

Esse pode ser um resumo da vida do engenheiro Armin Grams. Aos 56 anos ele morava em São Leopoldo. Depois de uma vida de trabalho ele esperava aproveitar mais agora que os filhos estão criados, na faculdade. Armin morreu em um assalto na noite de sábado.

Fiz esse parelelo quase familiar para tentar mostrar que a violência não é uma coisa distante. Não é algo que está nas páginas dos jornais nem na televisão. É algo palpável, que pode vitimar alguém que está próximo. O que aconteceu com Armin poderia teracontecido na família de qualquer um.

Os números mostram que o Vale do Sinos vive uma onda de violência. Mas quando se mostra o número, não se quer apego a eles. Cada uma dessas mortes era uma vida, uma família.

Parte do problema está na mentalidade das pessoas. O que acontece é que quando veem o número elas pensam que essas são mortes que acontecem no interior das vilas. E é verdade. A maioria das mortes acontecem nas regiões mais pobres.

O que não se percebe é que a vida tem o mesmo valor, não importa o bairro. Segurança não pode ser conceito a ser aplicado apenas a uma parte da população. Essa divisão não existe. Se não há paz em uma parte da cidade, toda ela está em risco.

Retomando o blog!

Publicado: novembro 10, 2012 em Bafos, Desabafos
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Para a retomada do SEM DINHEIRO, um texto escrito na manhã deste sábado.

O velho e a vida

É como se quisesse agarrar um mundo que já não é mais seu. Como se pudesse ter de volta tudo aquilo que foi perdendo pelo caminho por escolha própria. Pequenos grãos jogados na terra que, na época, pareciam migalhas. Hoje, lhe apetecem como o melhor dos manjares.

Inconscientemente, age como se uma mão invisivel tivesse lhe tomado o que tinha, e tenta atribuir a outras pessoas a autoria desse crime brutal. Mas a verdade é que quando vivia aquela realidade ela lhe era tediosa. Quando tinha aquele mundinho nas mãos, ele parecia pequeno, sem graça. Agora ele lhe faz falta.

Ele tem saudade do que foi um dia, deixando de enxergar que para todos nós, os saudosistas, o que passou era bom. O hoje, com as atribulações cotidianas, é sem brilho, é fosco, é sem vida. Mesmo assim segue em frente, com os passos largos abrindo caminho para uma nova vida. Mas o pescoço segue retorcido, o olhar continua no passado.

É como se pensasse que nesse novo caminho que agora trilha encontrará, depois de uma curva, o passado que deixou para trás. As mesmas paisagens, as mesmas pessoas, as mesmas histórias. Quem sabe reencontrar tudo aquilo, rever aquelas fotos, pudesse trazer aquela vida de volta?

O pior de tudo é concluir que este é um caminho que leva direto à insatisfação. Porque os novos objetivos não o colocarão em paz com os antigos sonhos. Não se realiza um sonho com outra conquista. Sonhos são insubstituíveis.

É claro que é possível fazer novos planos, construir uma torre de novos objetivos. Mas não importa quão alta seja essa torre, ela não vai leva-la de volta aos antigos planos. O que deixou de ser feito se foi. São escolhas necessárias.

Desistir de uma meta não significa necessariamente derrota. Um passo para trás pode significar dez passos para frente. Mas se esses passos forem dados com olhos nas costas de nada adianta enfrentar a mais íngreme das subidas. A satisfação não estará lá em cima.

O passado tem uma atração magnética, hipnotizante. “Ah os velhos tempos, aquilo sim era bom…” Como se naquela época não houvesse relógio, frustrações, exigências. Como se tudo aquilo fosse mágico, poético, quase sublime. Pensa-se assim quando, na realidade, aquele foi um período de glórias efêmeras e trabalho árduo.

Não se pode viver de antigas conquistas, como um ex-atleta que passa os dias polindo os velhos troféus. Se as mudanças chegaram, se um novo mundo se descortina, agarre-o como ele realmente é. Com seus problemas, suas frustrações, mas também com a possibilidade de novas realizações. Deixe a vida que se foi ser o que ela é: passado.

 Então, os aniversários. Gosto deles, especialmente dos das outras pessoas. Até gosto do meu, mas muito mais como uma reflexão pessoal do que uma festa, uma comemoração.

O problema dos aniversários são as pessoas. Seus amigos anotam a data. No início do mês eles pensam, “tenho que lembrar do aniversário do fulano”, e isso se torna mais um problema.

Quando chega ao tal dia, as pessoas precisam cumprir o protocolo, e te felicitar com aquele sorriso… Sabe aquelas modelos sem nenhum talento que fazem pontas na tv? Elas sorriem de uma forma engraçada, sem talento algum para atuar. Esse é o mesmo sorriso que as pessoas que não se importam sorriem quando te felicitam.

E no trabalho? É um suplício! As pessoas fazem a famosa vaquinha pra te comprar algo. Tenha certeza, metade dos que contribuíram fizeram isso porque estavam pressionados por quem está organizando a coisa toda. E as assinaturas? Nenhuma frase, nenhuma felicitação. Apenas um garrancho que você não entende.

Agora existem as redes sociais. Através delas os seus contatos são avisados dos seu aniversário. O mais engraçado é que um monte gente que nem te conhece aparece deixando uma felicitação. A maioria diz apenas “Parabéns, Abraço!” que é a forma mais rápida. As redes sociais criaram um novo protocolo. O pior é que ele é ainda menos humano do que os protocolos já estabelecidos.

Mas, como eu disse lá em cima, eu gosto dos aniversários. Porque no meio de todas aquelas manifestações automáticas, existe uma ou quem sabe duas pessoas que te dá uma felicitação sincera, aquela que diz “eu realmente estou feliz que tu estás bem, e quero tudo de melhor pra ti”. É por essas que os aniversários valem a pena.

Enquanto subia os mais de 20 degraus que levavam até a porta de dona Lúcia, pensava como podia uma sra de 80 anos morar em um local com um acesso como aquele. Havia dormido tarde na noite anterior, acordado cedo naquela manhã, e estava pregado. Pouco fôlego aos 23/24 anos. Havia falado com aquela simpática sra. por telefone para uma entrevista sobre o iminente casamento dela com seu Eugênio, um jovem de 89 anos.

Ao chegar a sala percebi que só questiona as escadas da casa quem não conhece o casal. Vitalidade baseada em uma vida bem vivida, em um astral sempre nas alturas. Um casal lindo, apaixonado que mostra que viver pode ser uma experiência extraordinária, em qualquer idade. O primeiro resultado daquela entrevista foi que passei a sexta-feira com um sorriso no rosto. O segundo pode ser visto nas páginas do Correio do Povo deste sábado, na capa do caderno Cidades.

O amor é realmente lindo!

PS: Recebi uma ligação na manhã de hoje. Dona Lúcia adorou a matéria e ligou para agradecer. Minha profissão é meio ingrata as vezes, mas sabe recompensar em certos momentos. Essa recompensa não é em dinheiro, mas esse papel é sujo, passa de mão em mão, nem quero mesmo.

PS I: Assim como no Correio do Povo, a história dos noivos é capa da Zero Hora, em matéria da colega Letícia Barbieri.

PS II: Estou convidado para o casamento, pretendo ir.

As garrafas encalhadas

Publicado: agosto 31, 2010 em Bafos, Vinhos
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Talvez eu devesse criar uma série de textos. “Das coisas que eu quero fazer e nunca faço”. Uma das coisas que há um tempo penso em fazer é criar uma rotina de indicações de vinhos neste espaço. Não que eu seja algum grande entendido em matéria de vinhos, sou um amador no sentido mais literal possível da palavra.

Há uns dois meses comecei a guardar as garrafas dos vinhos que eu não conhecia e experimentava. A ideia era, assim que sobrasse um tempo, fazer uma avaliação do vinho e postar aqui. A medida em que os textos entravam no blog, as garrafas saiam da minha estante.

Garrafas começam a despertar afeto pelo tempo que estão na estante

 

O tempo passou e, como se pode ler nas postagens, nenhum único texto foi escrito. Resultado: DOZE garrafas de vinho vazias na minha já abarrotada estante. As garrafas disputam espaço com os livros e com a poeira, que insiste em surgir mesmo depois de uma boa faxina.

Vale lembrar que esses são apenas os vinhos tomados que eu ainda não conhecia, já que figurinha repetida não preenche álbum. O projeto continua, até porque, tem uns argentinos, uns chilenos carmenere, que valem a pena serem indicados. Além dos sudamericanos já citados, alguns europeus, principalmente italianos e portugueses, estão presentes.

 Devo meu amor pela leitura aos romances policiais. Desde pequeno já lia compulsivamente tudo que me caia nas mãos que fosse do gênero. Comecei com uma coleção chamada “Salve-se Quem Puder”, passei por praticamente toda a série “Vagalume”. Na adolescência lia Agatha Christie, Maurice Leblanc, Sidney Sheldon, Morris West, Irwin Shaw, Sir Arthur Conan Doyle… se fosse listar todos, encheria o post inteiro.

Quando fui ficando mais velho resolvi começar a ler os grandes clássicos, e os autores brasileiros. Depois li os sudamericanos, Mario Vargas Llosa, Isabel Allende, até conhecer a poesia magistral de Pablo Neruda. Depois vieram os romances históricos, a paixão pela história do Brasil, em especial literatura sobre o Regime Militar. Por fim, a faculdade, e os livros sobre comunicação tomaram conta da minha já cheia estante.

A verdade é que a idade me distanciou dos romances policiais. Pois na semana passada vagueava por livrarias sentindo aquele cheiro que traz as melhores lembranças da minha vida. Em Porto Alegre me chamou atenção em uma livraria um livro de capa vermelho intenso, como gotas de sangue. A cor era tão berrante que num instante exitei entre dar uma olhada no volume ou não. Resolvi dar uma olhada, já estava com uma pilha de cinco possíveis compras (das quais a verba só me permitiria levar uma) e dispunha de algum tempo.

“EU MATO”, do italiano Giorgio Faletti não foi lido, foi devorado. Em cinco dias as 534 páginas haviam sido esquadrinhadas freneticamente. A única compra daquele sábado foi uma volta às origens. A trama é elaborada com esmero. São seguidas surpresas que mantêm o leitor em um estado de constante excitação.

E pensar que este é o primeiro livro de Giorgio Faletti...

 

A narrativa se passa em Monte Carlo. Mesmo nunca tendo estado no Principado de Mônaco, era possível ver cada paisagem, sentir o cheiro de cada situação, o calor, a maresia do balneário. Cada instante, cada “cena” é descrito com uma riqueza de detalhes que faz o leitor viajar. Mesmo tendo um bom número de personagens, cada uma delas tem um perfil bem definido.

Sou um, e nenhum. Sou Ninguém.

O assassino tem personalidade. Mais do que isso, tem um intrincada história de vida cujos pedaços vão se agregando ao longo da narrativa. Mesmo as vítimas, seres passageiros no romance policial, têm um rosto, uma história que é contada. São poucos os autores que têm essa deferência com aqueles fadados a serem instrumentos da trama.

Existem heróis? Claro, alguém tinha pegar aquele lunático. Os investigadores, no entanto, são tão humanamente complicados quanto o assassino. O principal deles tem seus próprios esqueletos no armário. Cada noite é uma nova morte. Cada morte, um novo mistério.

Não vou contar a história. O lance é ler. Mas reserve um tempo pra isso, vale a pena. Depois de abrir as páginas de EU MATO, fica difícil parar até que se chegue ao fim. Uma dica. Conhecer a identidade do assassino não é saber o final da história.

Ser um perdedor não é fácil. Aliás, ser um perdedor é muito mais difícil do que ser um vencedor. Não por acaso, as pessoas buscam tanto o sucesso. E é por isso que jamais esquecerei o ano em que cursei a 8ª série. Vejam bem que aos 14 ou 15 anos o desejo de aceitação no meio em que se vive é enorme. Especialmente a aceitação do sexo oposto, já que essa é uma época digamos… de ebulição dos instintos mais primitivos (JEFFERSON, Bob. 2005)

 Cheguei ao João Ribeiro aos 12 anos para cursar a 6ª série. A escola mantinha turmas apenas até a 8ª, de forma que eu ficaria por lá durante três anos. Nos dois primeiros anos minha estratégia com as colegas se resumiu em manter boas notas e ser um bom menino. Não deu certo eu n ão peguei quase ninguém. Assim, mudar de estilo tornou-se necessário quando cheguei ao último ano tendo dado dois míseros beijos em dois anos. O primeiro passo foi começar a usar um desodorante mais forte, um AXE que minha mãe adjetivou como rançoso, já que nessa idade até dormindo eu suava como um cavalo (especialmente dormindo). As iniciativas incluíram amansar a protuberante juba com alguns quilos de gel, usar calças um número maior e, sempre que possível, burlar a regra de ir sempre uniformizado. Foi necessário tirar notas mais baixas, bem como um recuo estratégico no local de sentar na sala de aula.

 Deu certo. Milagrosamente meu tênis passou da categoria xexelento para estiloso. Comecei a receber cartas cheias de coraçõezinhos, as meninas mandavam me prender na festa junina, mandavam recados pelo sistema de som. Entrei para o grupo de teatro e, inexplicavelmente, ganhei o papel principal. Fui um dos fundadores do grêmio da escola e através dele conheci a verdadeira finalidade do movimento estudantil. Depois de seis meses de desdobres infindáveis, beijei a loirinha de olhos azuis depois da aula. Sim, a vida me sorria. E não era um sorriso qualquer. Era um sorriso de dentes brancos e lábios adolescentes. Naquele ano não faltei nenhum dia de aula. Mais do que isso, frequentava o turno inverso.

 Weber, o piloto australiano não o sociólogo alemão, diria “nada mal para quem sempre foi um segundo piloto”. Realmente, eu não podia acreditar. Parece que as pessoas nem notavam aquele monte de espinha ou o físico assemelhado ao de um grilo. O importante não era ser, mas sim, representar ser.

 Mas, Nietzsche já dizia que ninguém pode fugir de tornar-se quem realmente é. E o ocaso do meu glorioso ano veio no final, com o campeonato inter-séries. Para começar, na minha turma não tinha gente suficiente disposta a jogar. Fui então convidado a jogar por outra, em um claro desvio das regras propostas. Eu não tinha bola para ser reforço de equipe alguma. Muito menos para virar o atacante titular, nem ganhar a camisa 10. Não lembro quais foram os fatores que montaram esse cenário, só me recordo de estar, como se diz por aqui, por cima do charque.

 O campeonato parecia o final perfeito para aquele ano. Bons jogos na primeira fase, e dois gols que nos colocaram na final. Veio a final e, logo de cara, gol meu. Em uma bobeira, no entanto, eles empataram e o jogo ficou no 1 a 1. Vieram os pênaltis e, consciente das minhas limitações, eu já saia de fininho para não efetuar nenhuma das cobranças. O meu desespero foi ver que colocaram meu nome como responsável pelo último pênalti. Até que chegou a temida hora. Se eu fizesse, seguia o baile, com as cobranças alternadas. Se errasse, seria o fim. Ajeitei a bola na marca, me concentrei e… no ângulo. Mas, assim do nada, o juiz se pôs a apitar feito um louco. Na adrenalina, eu esqueci de esperar o apito, e a cobrança teve que ser repetida. E aí? Bater no mesmo canto ou no outro? Seguir chutando no alto? Fui. Bati no mesmo canto, mas em baixo. O goleiro pegou, era o fim.

 Todas as conquistas daquele ano foram embora com aquele chute. Se me perguntarem qual a principal lembrança da 8ª série, digo, sem pestanejar, que é o rosto das gurias na tela que cercava a quadra. Rostos que diziam, “eu sabia que tudo isso era uma farsa”. E era.

 Como diria outro filósofo, Celso Roth, o futebol é assim. Uma derrota, um pênalti não convertido, um gol contra, uma expulsão. Quem sabe uma ajeitada na meia. Quando o assunto é futebol, qualquer deslize pode ser fatal.

 Mas como esse esporte é qualquer coisa de espetacular, o contrário também pode acontecer. Pedro Júnior ou Adriano Gabirú podem fazer o gol do título. Mestre Celso, que sempre foi um bom aluno mas nunca ficou com a loirinha de olhos azuis, pode se redimir de uma carreira pouco mais do que medíocre. Ao contrário de mim, que não poderei voltar até aquele dia na quadra do João Ribeiro e me contentarei com conquistas menores como casar, ter filhos, ou ter uma carreira bem sucedida, Roth segue sendo técnico, segue disputando campeonatos. Agora, ele tem um bom time nas mãos e uma semifinal de Libertadores pela frente. Se vencer, poucos vão lembrar dos erros, dos campeonatos perdidos na reta final. Se perder sobrará apenas o vazio, e a certeza de ter se tornado o que sempre disseram que é, um perdedor.

Rubinho levou no ** de novo

Publicado: outubro 19, 2009 em Esporte, fotos
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A foto diz tudo. A estrela do Rubinho, que está mesmo bem escondida, não apareceu na tarde de domingo. Mais uma vez, o brasileiro tomou láondevocêsabe, e agora disputará o vice-campeonato com o Vettel.

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A foto obscena foi retirada do site Grande Prêmio e é de Bruno Terena.

Das Leben der Anderen

Publicado: setembro 25, 2009 em Filmes, Política
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Meio sem tempo para uma análise melhor estruturada, segue apenas uma dica de um filme sensacional. O alemão “Das Leben der Anderen”, ou no nome em português “A Vida dos Outros”, é um dos melhores filmes feitos recentemente. Com um orçamento muito menor, A Vida dos Outros é tudo que os americanos  gostariam de fazer, mas lhes falta sensibilidade.

Com certeza é o melhor filme já rodado sobre a Alemanha comunista. Com um roteiro simples e bem resolvido e três excelentes atores o filme ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2007. Inteligente, sensível e com uma fotografia perfeita é uma excelente pedida.

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Sinopse

Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.